14 de março de 2010

Terrenos Privados- Governo de São Paulo - Corretoras e Incorporadoras

Corretoras e Privatizações Governo de São Paulo
TECNISA COMPRA ÁREA DE 244 MIL M² DA TELEFÔNICA POR R$ 135 MILHÕEs - janeiro de 2007 

  • A Corretora de Ricardo Sérgio de Oliveira lesou fundo, aponta CVM em 16/05/2002 conforme publicou o jornal Folha de S.Paulo. Em 1996 e 1997, quando ainda pertencia ao economista Ricardo Sérgio de Oliveira, a corretora RMC lesou o fundo de pensão da Embrapa (Ceres), ao assessorá-lo em investimentos feitos na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), segundo relatório da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), obtido pela Folha. Ricardo Sérgio foi arrecadador de fundos na campanha do presidenciável tucano José Serra, quando ele candidatou-se ao Senado, em 1994. No ano seguinte, contou com o apoio de Serra para tornar-se diretor do Banco do Brasil, cargo que ocupou até 1998.  

construtora e incorporadora paulista Tecnisa comprou por R$ 135 milhões junto àTelefônica um dos maiores terrenos privados disponíveis no mercado paulista. Com uma área de 244 mil metros quadrados – o equivalente a mais de 30 campos de futebol como o do Estádio do Morumbi – o terreno localizado no bairro da Água Branca deve abrigar um grande conjunto residencial no modelo de condomínios-clube. A área, que pertencia à Telesp, foi incorporada pela Telefônica na privatização da estatal e vendida à vista.  Telefônica e Tecnisa preferiram não se manifestar sobre a operação. Esse foi o segundo negócio de grande porte envolvendo terrenos em São Paulo . Há pouco menos de 15 dias a Cyrela e a Camargo Corrêa Desenvolvimento Imobiliário adquiriram a área de 12 mil metros quadrados pertencente à família Matarazzo na Avenida Paulista. As empresas pagaram R$ 125 milhões e devem erguer um complexo comercial de escritórios de alto padrão no local. De acordo com estudos preliminares realizados pela própria Tecnisa durante as negociações, o terreno que pertencia a Telefônica tem um Valor Geral de Vendas (VGV) potencial de R$ 2 bilhões. O VGV é a receita futura potencial de um empreendimento. 


Prestes a abrir o capital na Bovespa, a aquisição feita pela Tecnisa faz parte da estratégia da empresa para seduzir os investidores. Desde que decidiu ir ao mercado financeiro a companhia procurava uma grande área para adquirir e mostrar que tinha um projeto de crescimento consistente. O terreno da Telefônica atende esse objetivo por uma série de razões. Uma das principais é o fato de ele estar localizado em uma área de pouco desenvolvimento imobiliário e que, pelos planos da prefeitura de São Paulo, deve se transformar em um novo bairro. Desde 1995 uma Lei Municipal, a 11774/95, define os parâmetros de urbanização do local.
Conhecido como Operação Urbana Água Branca, o projeto prevê a criação de uma grande área urbana, predominantemente residencial, de cerca de um milhão de metros quadrados. O terreno adquirido pela Tecnisa é a maior área privada do futuro novo bairro que, aliás, foi batizado de Bairro Novo pela prefeitura da cidade de São Paulo. Nos últimos 12 anos pouco foi feito no local. O único projeto desenvolvido ali foi o Centro Comercial Água Branca, um conjunto de quatro torres de escritórios realizado pela construtora Ricci (1). Desenvolvido no mesmo momento em que Berrini e Nova Faria Lima se expandiam, o empreendimento não fez o sucesso esperado. Boa parte da área ainda pertence ao poder público. 

A prefeitura chegou a criar um prêmio para eleger o melhor projeto urbanístico para a região em 2004, em conjunto com o Instituto dos Arquitetos do Brasil. A Telefônica, por sua vez, tentava se desfazer do terreno há alguns anos. A área que um dia pertenceu à Rede Ferroviária Federal, à Telesp e, por fim, à Telefonica, será o carro-chefe do projeto de crescimento da Tecnisa. O amplo terreno deve dar lugar a um grande conjunto residencial seguindo o modelo do que o mercado convencionou chamar de condomínio- clube. Ou seja, prédios de apartamentos construídos com grandes e variadas áreas de lazer.

Fonte: JORNAL VALOR



( 1 ) O Fundo de Investimento Imobiliário Projeto Água Branca foi constituído pela RMC S.A.Sociedade Corretora ( 2 ), em 01 de maio de 1998, e iniciou suas operações em 15 de julho de 1999, tendo como objetivo, captar recursos junto ao público investidor, para incorporar os Edifícios New York e Los Angeles, construídos pela Ricci e Associados – Engenharia e Comércio Ltda., na Avenida Francisco Matarazzo, 1.500 – bairro da Barra Funda – Zona Oeste do Município de São Paulo. Concluídas as obras as unidades são locadas para fins comerciais, com a distribuição de rendimentos gerados aos seus quotistas, de acordo com Regulamento de Operações.  AINDA É ORIENTADO À APLICAR NOS FUNDOS?!?

  • Conheça os fundos imobiliários em que poderá investir:
  • Nome do Fundo Código de Bolsa Segmento Data de lançamento * Valor de lançamento (R$)
  1. ABC PLAZA ABCP11 SHOPPING 15/05/1996 R$ 3,70
  2. BB PROGRESSIVO BBFI11B COMERCIAL 18/07/2005 R$1.000,00
  3. CONT. SQUARE FARIA LIMA FLMA11 MISTO 20/11/2003 R$ 1,00
  4. EDIFICIO ALMIRANTE BARROSO FAMB11B COMERCIAL 10/04/2003 R$ 1.000,00
  5. EDIFICIO OURINVEST EDFO11B COMERCIAL 23/01/2006 R$ 100,00
  6. EUROPAR EURO11 INDUSTRIAL 10/12/2002 R$ 100,00
  7. FLORIPA SHOPPING FLRP11B SHOPPING 03/09/09 - CVM R$ 1.000,00
  8. HG BRASIL SHOPPING HGBS11 SHOPPING 27/12/2006 R$ 1.000,00
  9. HG REAL ESTATE HGRE11 COMERCIAL 06/05/2008 R$1.000,00
  10. HOSPITAL DA CRIANÇA HCRI11B HOSPITAL 24/01/2005 R$ 100,00
  11. HOSPITAL N SRA DE LOURDES NSLU11B HOSPITAL 18/10/2006 R$ 100,00
  12. HOTEL MAXINVEST HTMX11B HOSPEDAGEM 13/02/2007 R$ 100,00
  13. MEMORIAL OFFICE FMOF11 COMERCIAL 18/03/1997 R$56,83
  14. PARQUE DOM PEDRO PQDP11B SHOPPING 19/06/09 - CVM R$1.000,00
  15. PROJETO ÁGUA BRANCA FPAB11 COMERCIAL 01/08/2006 R$ 160,00
  16. RIO BRAVO RENDA CORPORATIVA FFCI11 COMERCIAL 05/11/2003 R$0,70
  17. SHOPPING PÁTIO HIGIENÓPOLIS SHPH11 SHOPPING 08/08/2003 R$ 100,00
  18. SHOPPING WEST PLAZA WPLZ11B SHOPPING 04/08/2008 R$100,00
  19. TORRE ALMIRANTE ALMI11B COMERCIAL 07/06/2005 R$ 1.000,00
  20. TORRE NORTE TRNT11B COMERCIAL 08/06/2004 R$ 100,00
  21. * Data de lançamento - Considerada a data de registro na Bovespa.
  22. Todos esses são negociados em Bolsa ou Balcão Organizado = SOMA (os fundos com códigos finalizados com a letra B)
  • FUNDOS ADMINISTRADOS PELA COIN DTVM





  • Fundo de Investimento Imobiliário Projeto Água Branca
 Coin valores e RMC iniciam atuação conjunta
Gazeta Mercantil, 01/jun

As corretoras Coinvalores CCVM e a RMC Sociedade Corretora estão completando o processo de fusão, iniciados em 1998.  Segundo Paulino Botelho de Abreu Sampaio, da Coinvalores, com a fusão a RMC  vai subscrever o capital da Coinvalores, processo que vai acontecer ao longo do período.


De acordo com dados da Austin Rating, no final de 2004, a RMC tinha um patrimônio líquido de R$ 12,73 milhões e a Coinvalores, R$ 12,36 milhões. O tamanho da empresa depois da fusão deverá se aproximar de uma somatória dos dois patrimônios, disse Paulino Sampaio.

A fusão foi feita buscando uma sinergia – a partir da complementaridade existente na atuação das duas corretoras no mercado – para enfrentar uma concorrência cada vez mais forte no setor. Na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), a Coinvalores é mais atuante em pessoas físicas, enquanto a RMC é forte na área institucional. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), a Coinvalores tem atuação mais institucional em câmbio, juros, por exemplo. A RMC é mais atuante em fundos imobiliários, Internet e agrícolas.

No ano passado, a RMC ficou em nono lugar no ranking da Austin das melhores corretoras em rentabilidade de tesouraria, com 33%. A Coinvalores ficou em décimo quinto, com 30%. O indicador mostra o retorno nas transações com títulos e valores mobiliários.

Fundo Imobiliário

Mesmo com a fusão, a RMC continuará atuando como distribuidora, com foco em fundos imobiliários, atividade na qual é pioneira. O setor continua sob a responsabilidade dos diretores Henrique Molinari, José A.Penna e do controller, Rubens Andrade. 


Corretora de Ricardo Sérgio de Oliveira lesou fundo, aponta CVM
16/05/2002 Folha de S.Paulo
Em 1996 e 1997, quando ainda pertencia ao economista Ricardo Sérgio de Oliveira, a corretora RMC lesou o fundo de pensão da Embrapa 
(Ceres), ao assessorá-lo em investimentos feitos na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), segundo relatório da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), obtido pela Folha.

Ricardo Sérgio foi arrecadador de fundos na campanha do presidenciável tucano José Serra, quando ele candidatou-se ao Senado, em 1994. No ano seguinte, contou com o apoio de Serra para tornar-se diretor do Banco do Brasil, cargo que ocupou até 1998.

A investigação da CVM, concluída no dia 31 de janeiro deste ano, descobriu que a RMC e outras cinco corretoras utilizaram “operações fraudulentas” para obter lucro de R$ 17,3 milhões em investimentos da Ceres. O próprio fundo de pensão, que tem 12 mil participantes e patrimônio de R$ 940 milhões, ficou com apenas R$ 5,2 milhões nos investimentos realizados pelas corretoras.


Ligação com Jader Barbalho

A fraude descoberta pela CVM tem semelhanças com os desvios cometidos no Banpará que resultaram na renúncia do senador Jader Barbalho, em 2001. Nos anos 80, Jader complementou aplicações do Banpará e, depois, apropriou-se dos rendimentos, segundo apurou a fiscalização do Banco Central (BC).


  • A notícia sobre a existência de um processo no qual o presidente do Senado, Jader Barbalho, é suspeito de ter surrupiado 10 milhões de reais do Banco do Pará trouxe duas novidades. A primeira é uma ironia: a única pessoa sujeita a uma punição até agora é o autor do processo. Trata-se do auditor fiscal Abrahão Patruni Junior, do Banco Central, em Curitiba, que investigou o desfalque durante cinco meses e foi o único fiscal do BC a exibir coragem de superar as pressões da época e assinar o documento em que a acusação a Jader é formalizada. No BC, Patruni Junior é suspeito de ter vazado para a imprensa a informação de que havia um processo sigiloso contra o senador. Por isso, foi premiado com licença compulsória de suas funções e, convocado a Brasília, recebeu um pito de 2 horas da diretora de fiscalização do BC, Tereza Grossi, além da ameaça de um processo administrativo. Para piorar as coisas, ele descobriu que o telefone de sua casa, em Curitiba, fora grampeado clandestinamente. "Minha vida está sendo destruída, mas quero cumprir o meu papel de brasileiro", diz Patruni, atordoado. "A investigação deixou claro o envolvimento do senador Jader Barbalho com a fraude. Basta olhar o processo."                             
  • Dos dois processos sobre o desfalque de Jader no Banpará, um desapareceu e o outro está na gaveta do BC há mais de nove anos.

Rendimentos Nos investimentos da Ceres, as seis corretoras e alguns de seus sócios e funcionários também investiram valores pequenos nas negociações e retiraram altos rendimentos. Uma das 3.533 operações analisadas pela CVM ajuda a entender a fraude. No dia 9 de janeiro de 1997, a Ceres investiu R$ 3,875 milhões em ações Telebrás ON, utilizando os serviços da RMC. No mês seguinte, em 12 de fevereiro de 1997, as ações foram vendidas. O lucro da Ceres somou R$ 155 mil, ou 4% do valor aplicado.

Dois sócios da RMC e um funcionário, atuando como pessoas físicas, também participaram do negócio. Lucraram muito mais do que o fundo de pensão.

Ricardo Cavalieri, que já deixou a sociedade na corretora, aplicou R$ 66 mil. Recebeu, segundo a CVM, R$ 583,3 mil, um rendimento de 884%.
Presidente da RCM


Henrique Molinari ( 5 ), atual presidente da RMC, investiu R$ 45 mil. Obteve R$ 66,3 mil, com rentabilidade de 147%. O operador José Penna ( 5 ) , ainda funcionário da RMC, aplicou R$ 1.500. Retirou R$ 13,4 mil. Rendimento de 893%.


“Evidente está que a operação envolvendo a Ceres foi estruturada visando proporcionar rendimentos, inicialmente, aos diretores da RMC Ricardo Cavalieri e Henrique Molinari, os quais foram suas contrapartes no mercado de opções”, diz o relatório da Comissão de Valores Mobiliários.

Segundo o texto, a negociação “proporcionou aos referidos comitentes [ RMC, Cavalieri e Molinari ] significativos resultados, por ocasião da reversão da operação de tais opções”.


As operações de mercado executadas pela RMC, com dinheiro da Ceres, deram à própria corretora, a seus sócios e funcionários lucros que somaram R$ 1,430 milhão, segundo a CVM.

O então sócio e diretor Ricardo Cavalieri foi o que mais ganhou: embolsou R$ 1,040 milhão.

A RMC ficou com R$ 275 mil; Henrique Molinari, com R$ 67 mil; o funcionário José Penna e sua mulher, com R$ 45 mil; e a Agropastoril Ricci, empresa ligada à corretora, com R$ 1 mil.


O relatório da CVM concluiu que a RMC cometeu “operações fraudulentas” e criou “condições artificiais de demanda, oferta e preço de valores mobiliários”, ao negociar ações para a Ceres.

E não foi a única vez. No mesmo documento, a comissão de inquérito da CVM fez questão de lembrar que a corretora RMC já havia sido notificada por “irregularidades nas operações com ações de emissão da Telesp e com opções dessas ações, tendo em contraparte o Instituto de Seguridade Social dos Correios e Telégrafos [Postalis], operações estas em tudo semelhantes às descritas neste relatório”.

A COIN é a pioneira na administração de Fundo de Investimento Imobiliário, focada atualmente na administração dos Fundos de Investimentos Imobiliários Memorial Office e Água Branca. 


DEMONSTRAÇÃO DOS FUNDOS COIM ACIMA:

Fundada em 1989 por Henrique Freihofer Molinari ( após 14 anos no grupo Crefisul/Citibank ) iniciando assim, suas atividades no mercado acionário nacional. Em 1990, adquire título pleno da Bolsa de Mercadorias & Futuros, passando a operar destacadamente nos diversos mercados desta Bolsa. Assume a direção desta área como sócio Francisco C. de Almeida Leite. Em 1997, cria o primeiro fundo imobiliário do País. Em 2005, após 16 anos atuando no mercado de BOVESPA e BM&F, por decisão de seus sócios decide focar sua atuação na Administração de Fundo de Investimento Imobiliário, atividade na qual é pioneira. Em conseqüência desta decisão transformou-se em DTVM.  Pergunto?   Qual foi a atuação da CVM nestes casos omissos, em que Ricardo Sérgio de Oliveira  ocupava o cargo de diretor do Banco do Brasil.?(Henrique Freihofer Molinari - Francisco C. Almeida Leite José Antonio Penna - Rubens dos Reis Andrade- Hora do Povo)

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